quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A caixa de Pandora


Pandora e Maria são as mesmas pessoas. Se isto é um começo, não sei. 

Nem sei por onde começar já que eu não voltei, eu não estou de volta. Eu não sou mais quem eu costumava ser. Tudo isto é o retorno de saturno?

No entanto o medo de magoar as pessoas que eu amo, de certa forma, continuou. Eu tinha - talvez tenha ainda, uma amiga muito próxima e querida demais da conta. A gente se amava como irmãs e se entendia profundamente. Só que em algum momento isto se perdeu. Eu me perdi, ela deve de ter perdido também. Perdas. Foi isso. 

E este amor que era tão grande trincou tão profundo e enraizado, que até no último capilar disto eu fui magoada, humilhada e esquecida. Ela se mudou da casa que a gente dividia deixando um bilhete. Antes outros dois também haviam sido deixados. Com umas mentirinhas para encobrir as fugas. E eu precisei tanto a ponto de poder dizer que eu precisava para salvar minha vida. 

Tem uma cara nesta história toda, pulha nojento que eu desconfio, apesar de já ter confiado tanto, que colocou lenha, suavemente, na fogueira. Ele fez um leva e trás sutilíssimo e hoje, quase um ano depois, se declarou para ela. Só que era pra ter sido pra mim e não foi. Bem...pelo menos era o que eu queria e o que ele alimentava. Eu ainda tenho muitas perguntas, eu ainda quero entender os movimentos dele, pra me livrar de vez, sabe?  Eu queria era invadir os emails dele, isto sim!

O resultado de tudo isto é que eu tô com um pânico de gente, paura, sabe? eu olho as pessoas e o meu impulso de ir lá, de falar com todo mundo, se ser o que eu sempre fui, de ser aberta. Eu paro e travo, vejo o rosto da minha (amiga?). E vem o pânico. Medo absurdo de gente. Isto tudo afasta até até o sono. Noite difícil, viu?!



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